Uma análise preliminar do Instituto de Criminalística aponta que o viaduto que cedeu na madrugada do último dia 15 na Marginal Pinheiros, em São Paulo, pode ter sido prejudicado pela sobrecarga sofrida pelo trânsito intenso, segundo informou o SP2 nesta segunda-feira (3).

A análise foi feita antes de os peritos terem contato com o projeto original do viaduto, que foi procurado por dias e encontrado no último dia 27 pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Os primeiros estudos sugerem um problema no ponto de apoio das pistas do viaduto sobre um dos pilares de sustentação, além da sobrecarga provocada pela intensa passagem de veículos, considerando que 40 anos atrás o tráfego era bem menor.

Agora que o documento foi achado, os técnicos que apuram as causas do acidente devem se concentrar na análise do projeto original da via. O objetivo da nova análise é comparar os desenhos, feitos na década de 1970, com o que foi efetivamente construído, para verificar se houve alguma falha na execução da obra.

Análises sugerem problemas de sobrecarga no viaduto que cedeu na Marginal Pinheiros

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Análises sugerem problemas de sobrecarga no viaduto que cedeu na Marginal Pinheiros

Trecho da via liberada

Nesta segunda-feira, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) liberou mais dois quilômetros da via expressa da Marginal Pinheiros para a circulação de veículos. Outros sete quilômetros permanecem bloqueados.

A liberação só foi possível depois que, no fim de semana, a estrutura do viaduto foi nivelada.

Foram 12 horas de trabalho no sábado (1º) e mais sete no domingo, para levantar as quase sete mil toneladas. Engenheiros e técnicos usaram seis macacos hidráulicos.

Quase 20 vinte dias após parte do viaduto ceder, a Prefeitura de São Paulo informa que já é possível começar os estudos para saber como vai ser feita a obra para consertar a falha e quanto tempo vai demorar. Esses estudos devem levar pelo menos 15 dias.