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Motoristas de transporte público e escolar entram no segundo dia de greve em Peruíbe
27/11/2018 15:00 em Novidades

Os moradores de Peruíbe, no litoral de São Paulo, amanheceram mais um dia sem transporte público e escolar. Os motoristas da empresa responsável pelo serviço continuam em greve nesta terça-feira (27). De acordo com o sindicato da categoria, os funcionários só voltarão a trabalhar quando receberem o adiantamento do salário que está atrasado.

 

A greve teve início na segunda-feira (26), seis dias após o atraso do adiantamento salarial, que deveria ter caído no dia 20. Cerca de 40 motoristas, que operam as nove linhas que circulam pela cidade e também o transporte escolar, cruzaram os braços.

 

Após o primeiro dia de greve, o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários demonstrou preocupação com os rumos da paralisação. "Ninguém entrou em contato com a gente para dar uma previsão, nem prefeitura, nem empresa. Sabemos que a cidade tem o histórico de encerrar contratos. Eles não sinalizaram o dia do pagamento, continuamos aguardando", explica José Alberto Torres Simões, mais conhecido como 'Betinho'.

 

De acordo com o sindicato, a greve é reforçada por monitores e pessoal de manutenção e administrativo, totalizando 130 empregados. Cerca de 1,5 mil pessoas usam o transporte público diariamente. Além disso, cerca de 3 mil estudantes estão sem transporte.

 

Na segunda-feira, quem utiliza o transporte público ficou na mão e precisou achar outros meios para chegar aos compromissos. O transporte alternativo atendia a maior parte da demanda, mas as vans passavam sempre lotadas e muitos moradores esperaram por muito tempo nos pontos de ônibus.

 

Em nota, a empresa Jundiá informou que a Prefeitura de Peruíbe tem valores pendentes de pagamento com a Jundiá decorrente de vários meses de atraso e aguarda o repasse de valor que a Prefeitura se comprometeu fazer. Tão logo esse valor seja creditado em nossa conta corrente, será transferido aos funcionários, garante a empresa.

 

A administração afirma que não foi notificada pelo sindicato ou empresa com a antecedência prevista em lei sobre a paralisação e, por isso, a greve é ilegal e o jurídico está tomando as providências. Ainda não há previsão de pagamento dos funcionários.

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