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Transporte por carro custa R$ 20 mil por ano em São Paulo, aponta estudo
15/01/2019 08:10 em Novidades

O carro é o meio de transporte mais caro, com custo de aproximadamente R$ 20 mil por ano, de acordo com um estudo divulgado nesta segunda-feira (14) pela Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar).

 

Para o mesmo trajeto, de 7,5 km de ida e volta para o trabalho, a combinação entre transporte público e bicicleta é a alternativa mais econômica, mesmo com o reajuste das passagens.

 

A pesquisa investiga os custos para se locomover pela cidade de São Paulo, levando em conta os diferentes tipos de transporte – carro, aplicativo, transporte público, bicicleta e patinete.

 

Gastos com combustível, manutenção, seguro, IPVA e estacionamento são o que fazem para que o carro seja tão dispendioso.

 

A utilização de transporte por aplicativo apresenta uma grande redução de custo em relação ao carro, caindo para R$ 10 mil, segundo o levantamento. Se combinar transporte público com patinete, os gastos ficam ainda menores – cerca de R$ 5.500.

A combinação de transporte público e bicicleta é mais barata que patinete, saindo ao custo de R$ 2.800 por ano, aproximadamente. O uso exclusivo de bicicleta sai por R$ 1.056.

 

O vendedor Nielson Wagner disse que tem carro, mas como vai se casar neste ano, utiliza diferentes modais de transporte entre sua casa, no município de Guarulhos, e o local de trabalho, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, para economizar. “Pego um ônibus, um Metrô e uma bicicleta. Quero casar e preciso economizar. Meu carro fica parado”, disse.

O planejador financeiro José Faria Jr., responsável pelo estudo, recomenda a Nielson, inclusive, a venda do automóvel que não é usado.

 

“A troca do ônibus pela bicicleta gera uma economia de aproximadamente R$ 1 mil por ano, além de ser mais saudável”, afirma. “Contudo, para uma economia ainda maior, o ideal seria abrir mão do carro, que é uma despesa importante, mesmo parado. Não tenho carro há 18 anos e fica mais barato alugar aos finais de semana”, sugere.

 

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