Offline
Principal estrada que dá acesso a Talhado está sendo reconstruída
09/12/2019 12:39 em Novidades

Prefeitura de Rio Preto, por meio da Subprefeitura de Talhado e da Secretaria de Agricultura, finaliza serviço de reconstrução de estradas que dão acesso a vários condomínios e chácaras do distrito. Os trabalhos estão concentrados na SJR 430 que liga o distrito até a BR-153. O trecho tem 4,5 quilômetros de extensão, sendo que 3,5 quilômetros já foram concluídos.

 

A via é uma das mais importantes da região já que por ela passam diariamente centenas de veículos que se deslocam de Rio Preto, além dos moradores das chácaras e propriedades rurais de Schmitt.

 

“Essa estrada vai fica por um longo período em boa conservação. Aqueles que transitam pelo local, que vem pelos condomínios, as próprias pessoas que vem de Rio preto e Região, terão agora uma estrada muito bem conservada. É um trabalho com muita tecnologia”, explica o subprefeito de Talhado, Pedro Nimer.

 

Caminho das Águas

 

O trabalho de reconstrução de estradas rurais nos distritos de Talhado e Schmitt começou no mês de novembro. A Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Rio Preto, em parceria com o SEMAE e apoiada pelas subprefeituras dos dois distritos, colocou em ação o projeto Caminhos das Águas, que vai recuperar e dar manutenção em 68kms de estradas rurais.

 

“O foco principal é evitar a erosão das estradas que permeiam os córregos Macacos, rio Preto e da Onça, que, por sua vez, deságuam na Represa Municipal. Isso porque, quando a chuva cai nessas estradas deterioradas, a terra desprendida vai sendo depositada no nosso principal cartão postal, que também é importante fonte de abastecimento de água da cidade”, explica o secretário da pasta, Antonio Pedro Pezzuto Junior.

 

Com a iniciativa privada o valor do quilometro reconstruído sai por R$ 120 mil. Com a Prefeitura, através de terceirização e utilização de mão-de-obra e equipamentos próprios, o valor do quilometro refeito sai por R$ 74 mil.

 

Segundo Instituto de Pesquisas Tecnológicas, o carreamento de solo nos mananciais a montante da Represa, consequência da erosão nas estradas rurais, é 70% responsável por esse assoreamento – o restante se deve a fatores diversos, como falta de controle vegetal e manejo inadequado do solo.

 

“A prevenção do assoreamento é muito mais barata que o desassoreamento. A estimativa total é que a manutenção nas estradas custe R$ 7,9 milhões, ao passo que o desassoreamento necessário hoje esteja por volta dos R$ 30 milhões”, pontua o secretário.

 

COMENTÁRIOS