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MP revela riscos aos motoristas e pedestres em passarelas, viadutos e pontes em Rio Preto
22/05/2019 12:08 em Novidades

O Ministério Público recebeu nesta segunda-feira (20) um laudo da prefeitura de São José do Rio Preto (SP) que revela os perigos aos motoristas e pedestres presentes em 53 pontes, viadutos e passarelas espalhados por diversos bairros do município.

 

O documento, feito por uma empresa de engenharia contratada pela prefeitura, classifica seis como situação crítica, sendo três delas com problemas no guarda-corpo e três na estrutura.

A ponte da avenida João Mesquita, um dos principais acessos do Centro para a região Norte da cidade, precisa de intervenção imediata, de acordo com o documento.

 

Outra situação apontada como crítica pelo laudo: duas pontes que ficam nos dois lados da Avenida Belvedere. São os principais acessos dos bairros da região Leste até o Centro da cidade.

Segundo o promotor de Justiça Sérgio Clementino, todos os problemas representam risco para a população e devem ser resolvidos rapidamente.

 

“Vamos verificar se as pontes e os viadutos podem continuar funcionando, enquanto se faz a recuperação ou se é necessária uma interdição para evitar maiores riscos para os usuários”, afirma.

 

Na mesma rua da Avenida João Mesquita está um viaduto da linha férrea, que também foi apontado como crítico. O laudo indica a necessidade de uma intervenção imediata no local.

 

Além desses exemplos, outros pontos em situação crítica apontados no relatório são a passarela sobre a linha férrea da Avenida Sabino Cardoso Filho, que liga a Represa Municipal ao Jardim Estrela e a ponte que liga o Jardim Nunes ao Residencial Morada do Sol.

 

“A prefeitura ainda não informou exatamente o que pretende fazer. Ela só disse que tomará as providências. Então, vamos cobrá-las, assim como diz a perícia, para que isso seja recuperado. Portanto, vamos acompanhar para verificar quais providências estão sendo adotadas e, se for o caso, vamos buscar na Justiça até por meio de liminar para afastar o risco”, afirma Sérgio Clementino.

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